A INFORMAÇÃO A SERVIÇO DO CONHECIMENTO

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

SETE VIRTUDES E VALORES HUMANOS

SETE VIRTUDES As sete virtudes são derivadas do poema épico Psychomachia, escrito por Prudêncio, intitulando a batalha das boas virtudes e vícios malignos. A grande popularidade deste trabalho na Idade Média ajudou a espalhar este conceito pela Europa. É alegado que a prática dessas virtudes protege a pessoa contra tentações dos sete pecados capitais, com cada um tendo sua respectiva contra-parte. Existem duas variações distintas das virtudes, reconhecidas por diferentes grupos. As sete virtudes Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são: • Castidade (latim: castitas) — opõe luxúria. Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias. • Generosidade (latim: liberalitas) — opõe avareza. Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações. • Temperança (latim: temperantia) — opõe gula. Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção. • Diligência (latim: diligentia) — opõe preguiça. Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com a própria fé. • Paciência (latim: patientia) — opõe ira. Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade. • Caridade (latim: humanitas) — opõe inveja. Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos. • Humildade (latim: humilitas) — opõe soberba. Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo. Pecado capital (cristianismo) Representação dos Sete Pecados Capitais por Bosch. Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica. Assim, a Igreja Católica classificou e seleccionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais, merecedores de condenação. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro. • 1 Os 7 Pecados o 1.1 A Gula o 1.2 A Avareza o 1.3 A Luxúria o 1.4 A Ira o 1.5 A Inveja o 1.6 A Preguiça o 1.7 A Soberba Os 7 Pecados A Gula Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida ou intoxicantes. Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da temperança. A Avareza É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades. Na concepção cristã, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse deus. Avareza, no cristianismo, é sinônimo de ganância, ou seja, é a vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Mais caracteristicamente é um desejo descontrolado, uma cobiça de bens materiais e dinheiro, ganância. Mas existe também avareza por informação ou por indivíduos, por exemplo. A Luxúria A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”. Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade. A Ira A Ira é o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar sentimento de vingança. É um sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado. A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o desejo de destruir aquilo que provocou sua ira, que é algo que provoca a pessoa. Segundo a Igreja Católica, a ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração. Seguindo esta linha de raciocínio, o castigo e a execução do causador pertencem a Deus. A Inveja A inveja é considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual. É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo. A inveja é freqüentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um desejo por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez Mandamentos da Bíblia. A Preguiça A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem. A Soberba A soberba é associada à orgulho excessivo, arrogância e vaidade. Em paralelo, segundo o filósofo Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial. Aquino tratava em separado a questão da vaidade, como sendo também um pecado, mas a Igreja Católica decidiu unir a vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de vanglória, devendo ser então estudados e tratados conjuntamente. Organizamos, para uma melhor visualização didática, os valores absolutos, com seus respectivos valores relativos, no quadro a seguir: VALORES HUMANOS ABSOLUTOS E RELATIVOS VALORES ABSOLUTOS VALORES RELATIVOS VERDADE :Otimismo - Discernimento - Interesse pelo Conhecimento - Auto-análise - Espírito de pesquisa - Perspicácia - Atenção - Reflexão - Sinceridade - Otimismo - Honestidade - Exatidão - Coerência - Imparcialidade - Sentido de Realidade - Justiça - Lealdade - Liderança - Humildade AÇÃO CORRETA: Dever - Ética - Honradez - Vida Salutar - Iniciativa - Perseverança - Responsabilidade - Respeito - Esforço - Simplicidade - Amabilidade - Bondade - Disciplina - Limpeza - Ordem - Coragem - Integridade - Dignidade - Serviço ao próximo - Prudência - Retidão AMOR Dedicação - Amizade - Generosidade - Devoção - Gratidão - Caridade - Perdão - Compaixão - Compreensão - Simpatia - Igualdade - Alegria - Espírito de Sacrifício e Renúncia - Humanidade NÃO-VIOLÊNCIA: Fraternidade - Cooperação - Concórdia - Altruísmo - Força Interior - Respeito à Cidadania - Patriotismo - Responsabilidade Cívica - Unidade - Solidariedade - Respeito à Natureza - Respeito pelas Diferentes Raças, Culturas e Religiões - Uso Adequado: do Tempo, da Energia do Dinheiro, da Energia Vital, da Energia do Alimento e do Conhecimento Os valores Amor e Paz, com seus aspectos relativos, são valores espirituais inerentes à natureza humana. A Ação Correta, juntamente com seus aspectos subseqüentes, é um princípio de conduta que se aplica às características que o indivíduo deve desenvolver em si. A Verdade, a Não-violência e os seus valores derivados são mandamentos e disciplinas éticas que o indivíduo deve desenvolver em relação à sociedade e são ilimitadas suas aplicações. É função dos educadores, além de desenvolver com os jovens as disciplinas técnicas necessárias a qualquer profissão, ajudá-los a deixar florescer em si todos esses valores humanos, de uma forma natural e espontânea e não apenas lhes impor novos modelos de conduta, novos modos de pensar. Tais imposições nunca despertarão a inteligência, a compreensão criadora, servindo apenas para condicionar ainda mais o indivíduo. A educação correta deve permitir que o jovem descubra por si mesmo todos os empecilhos psicológicos que obstruam a real percepção de seu caminho, apoiando-o e ajudando-o a descobrir o que mais lhe interessa. Não conhecendo sua verdadeira vocação, toda a vida lhe parecerá perdida; sentir-se-á frustrado numa ocupação que desempenhará a contragosto.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário